sexta-feira, 24 de junho de 2011

Perguntas sem respostas

Um dia um agnóstico conversando com um teísta, perguntou a este se ele sabia o que Deus fazia antes de criar o Universo, para quê criou e o que está fazendo depois da criação.
O teísta respondeu que não importava saber o que Deus fazia antes, para quê criou e o que está fazendo depois. O que importava era saber que Ele criou o Universo e tudo que nele existe.
“Ora”, retrucou o agnóstico:
“Se você não sabe o que Deus fazia antes de criar, para quê criou e o que está fazendo depois, como sabe que foi Ele quem criou o Universo a partir do nada, ou mesmo como sabe que Ele existe?”
“Não seja ingênuo meu amigo!” Disse o teísta.
“Eu sei que Deus existe da mesma forma que sei que o Universo existe. E, se o Universo existe, só pode ter sido Deus quem o criou”.
“E quem criou Deus?” Insiste o agnóstico.
“Ninguém criou Deus. Deus sempre existiu”.
"Quando aconteceu a criação do Universo ?"
"Não sei e não tem a menor importância para mim saber quando aconteceu"
"Segundo os cientistas, o Universo surgiu há 18 milhões de anos atrás após uma grande explosão cósmica, o BIG-BANG, que espalhou em todas as direções toda a matéria existente na época e que estava concentrada num ponto do espaço.
O que você acha"? Perguntou o agnóstico.
"Agora sou quem lhe pergunta: De onde veio esta matéria no espaço?
Se os cientistas estiverem certos e o BIG-BANG tiver realmente ocorrido, isto não invalida o fato de que Deus sempre existiu, criou a matéria e está acompanhando a sua expansão pelo espaço." Finalizou o teísta.
E separaram-se tão amigos quantos antes, o agnóstico com as suas dúvidas e o teísta com a sua certeza, até que algum fato incontestável venha convencer o teísta da incerteza do princípio ou fazer o agnóstico acreditar que o princípio de tudo é Deus.

AGNÓSTICO:
Seguidor do agnosticismo. Doutrina que considera impossível conhecer ou compreender, e portanto discutir, a realidade das questões da metafísica ou da fé religiosa por não serem passíveis de análise e comprovação racional ou científica.
Pode-se dizer que o agnosticismo, como atitude intelectual, tem duas vertentes. No terreno filosófico, consiste em negar qualquer possibilidade de conhecimento fora do terreno da ciência e do pensamento racional. No terreno religioso, consiste não em negar a fé ou as afirmações nela baseadas, mas em negar que essa fé e essas afirmações tenham ou possam ter suporte racional. Em ambos o casos, o pensamento agnóstico se baseia na razão, na racionalidade e no conhecimento científico. No segundo caso, ao não negar a metafísica, a fé e os fenômenos supranaturais, está, racionalmente, deixando aberta a possibilidade de aceitá-los, se e quando explicáveis pela razão.

TEÍSTA:
1 Fil. Rel. Diz-se da pessoa que reconhece Deus e crê na sua existência; que é sectária do teísmo.
2 P.ext. Diz-se de pessoa que admite publicamente uma religião e um culto, reconhecendo um Deus.

DEUS:
1 Rel. Teol. O ser supremo e perfeito, criador de todas as coisas.
2 Rel. Teol. Ente infinito e existente por si mesmo; a causa necessária e fim de tudo que existe.
3 Rel. No catolicismo, cada uma das pessoas da trindade cristã (Pai, Filho e Espírito Santo).
4 Rel. Divindade masculina em religiões politeístas.

UNIVERSO/COSMO:
O espaço e todas as estrelas, planetas e outras formas de matéria nele existentes.

UNIVERSO VISÍVEL:
Astron. O conjunto de todos os corpos celestes que podem ser observados pelo homem.
Número de grupos de galáxias no universo visível = 500 milhões
Número de galáxias grandes no universo visível = 10 bilhões
Número de galáxias anãs no universo visível = 100 bilhões
Número de estrelas no universo visível = 2.000 bilhões de bilhões
Fonte:
http://atlas.zevallos.com.br/universe.html

O conceito de universo tem variado enormemente através dos tempos, em termos tanto filosóficos quanto astronômicos. Ainda inatingível em sua totalidade pelo saber e pela tecnologia, o conhecimento do universo - que também alimenta os conceitos filosóficos - à medida que aumenta também a percepção da enormidade do que não se sabe ainda, imprimindo caráter conscientemente não definitivo a teorias e descrições. Assim mesmo, é curioso que tanto Parmênides, no século IV a.C, quanto Einstein, 25 séculos depois, tenham concebido o universo como uma esfera (sem definir, contudo, o que haveria além da esfera). Durante esses séculos, Copérnico concebeu um universo heliocêntrico (com o Sol no centro) no lugar do geocêntrico dos antigos. Newton introduziu a noção das leis físicas atuando na mecânica celeste, baseado na ideia de Aristóteles de que tempo e espaço são entidades e valores absolutos. Einstein introduziu a noção da relatividade de tempo e de espaço, pois é só na relação entre eles que são perceptíveis (se tudo se movesse de maneira a manter a relação, não haveria percepção de movimento). O universo-esfera de Einstein não é infinito, tem um raio de 35 trilhões de anos-luz
(331.128.000.000.000.000.000.000km).
Imenso que seja, como assim concebido, deixa ainda a pergunta: e além dele?

ANO-LUZ:
Astron. Unidade equiv. à distância que a luz percorre no vácuo em um ano, à velocidade aproximada de 300.000km/s. Aprox.: 9.460.800.000.000km.
[Pl.: anos-luz.]
Fonte das definições:
Aulete / Dicionário digital.

BIG-BANG - A Teoria da Grande Explosão:
Uma das teorias científicas mais aceita para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão. Em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o universo estaria se expandindo ou então se contraindo, contrariando a idéia de que o universo seria estático ou inerte, aceito até então. A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro. Para entendermos a idéia do Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se ao invés de o universo se expandir a todo momento, ele fosse contraído. Todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria. Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo. Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria se explodido formando o universo atual. Essa explosão aconteceu numa fração de segundos, inflando o universo numa velocidade muito superior à da luz. Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até os dias atuais, o que traz grandes reforços a teoria do Big-Bang. Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, foram se formando as constelações. Os planetas teriam se formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão. Mas, apesar de ser uma tendência investir na teoria do Big-Bang, temos de considerar que o argumento que o endossa possa ser um fenômeno regional. Ou seja, essa expansão esteja acontecendo apenas nos limites observáveis do universo, até o alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso existe a possibilidade desse fenômeno não atender todo o universo. Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.
Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/496537-teoria-da-grande-explos%C3%A3o-big/#ixzz1QFiqZolU

Recife, 22/06/2011.

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