quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Oitavo Natal dos Catadores com o presidente Lula

Quinta-feira, 23 de dezembro de 2010 às 16:08

"Catadores de papel devem ter orgulho de levar o sustento para casa com o trabalho digno".

Presidente Lula participa da celebração de Natal dos catadores de material reciclável, em São Paulo. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Em mais um discurso marcado por emoção, o presidente Lula ressaltou o que ele define como o fator principal da melhoria de vida do brasileiro: o fortalecimento da autoestima do povo. Durante a cerimônia de celebração do Natal dos catadores e da população em situação de rua, realizada em São Paulo nesta quinta-feira (23/12), Lula parabenizou os catadores que “aprenderam a falar porque aprenderam a ter consciência, a andar de cabeça erguida; porque catar papel não pode ser vergonha, mas um orgulho por levar para casa o sustento com o trabalho”.

Com o sentimento de que fez muito, mas ainda não tudo, Lula diz deixar a Presidência a República com o objetivo de continuar lutando pelo povo mais pobre e visitando cada lixão que existir no País, pois o compromisso assumido por ele não foi de um presidente, mas sim “de um ser humano, de um brasileiro que sabe como vocês vivem e a importância de vocês têm”.

“Nós só iremos construir esse país verdadeiramente justo quando a gente olhar um para o outro e não ver diferença entre nós, a gente ver que nós, antes de sermos brasileiros, antes de sermos companheiros, nós somos irmão de caminhada, e vamos construir juntos uma vida melhor.”

http://blog.planalto.gov.br/catadores-de-papel-devem-ter-orgulho-de-levar-o-sustento-para-casa-com-o-trabalho-digno/

Um comentário:

  1. Qual o significado de Lula celebrar o Natal com os catadores de papel e da população em situação de rua de São Paulo pelo oitavo ano consecutivo?

    Acompanhado da Presidente eleita Dilma Rousseff e de alguns ministros, acredito que Lula faz questão de, além de mostrar ao Brasil que elas existem, injetar ânimo nesses homens e mulheres que compõem uma das classes mais sofridas da nossa população e, ao mesmo tempo, revigorar a si próprio com a energia que emana dessas pessoas, protegendo-se contra as tentações de elitar-se e esquecer que já sofreu como elas.

    ResponderExcluir